Chá da Tarde – História da Pequena Samilly

Por: Jamilly Neves

Essa pequena é uma guerreira desde o meu ventre como pode uma pessoa descobrir que esta grávida preste a completar 5 meses (20 semanas) e já parir (na linguagem popular) com 6 meses (24 semanas). Assim descobrir que eu estava grávida já foi um susto imagine saber que minha filha vinha prematura ao mundo (detalhe eu ainda nem sabia o sexo).

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Agora imaginem eu: com 17 anos estar vivendo tudo isso, mas eu fui firme e forte.
Na madrugada do dia 7 de julho de 2014 eu acordei toda suja, levantei e a sensação que eu tinha era de eu estar me mijando, falei pra minha mãe, ela disse que aquilo não era urina e sim minha bolsa que tinha estourado. Ta, fui ao hospital, o médico fez todos os procedimento e disse que realmente minha bolsa tinha estourado e que eu já estava com 3 cm. Ah eu me desesperei, como assim doutor?! Ele falou que eu ia ter que ser forte e que meu bebê iria precisar muito de mim.
Ta, fui encaminhada para a Santa Casa, quando cheguei lá fizeram todos os procedimentos e fiquei internada.
E adivinhem quando a Samilly foi nascer?!
Só no dia 9 de julho e não nasceu como qualquer criança nasce por ai, a molequinha veio de pé ao mundo (só deus mesmo para nós livrar de todo o mal).
A Samilly nasceu e foi direto para incubadora (UTI), não tive nem o prazer de tocá-la. Na noite do mesmo dia tive o imenso prazer de vê-la, chorei tanto ao vê-la ali dentro daquele “negócio” de vidro, cheia de aparelhos, tão frágil, tão pequena, que chegava a ter medo de tocá-la.
Tive alta e vocês não imaginam o quão foi grande a dor que eu sentir em ter que ir embora e deixar minha pequenina ali naquele hospital, mas eu tive que ser forte.
Desde daquele dia eu e o Rafael (meu esposo) passamos a visita-la quase todos os dias,como eu tava de parto não podia pegar sol, nem chuva, nem sereno.
Quando a Samilly estava na UTI eu estava tao aflita, mas confiante. E quando ela piorava, nos ficávamos desesperados, tendo muita fé naquele lá de cima e como os médicos mesmo diziam cada dia que ela passava ali era uma vitória, e que tínhamos que ter muita fé. Foram 45 dias de muita agonia, ate recebermos um telefonema do hospital dizendo: que a Samilly teve alta, ai foi uma alegria e tanto.
Da UTI ela foi transferida para uma UCI onde ficou 20 dias, só sendo medicada e fazendo alguns enxames, lá a ansiedade ia a mil, contado os dias para a #pequenasamilly ter alta.
Até que no dia 28 de agosto ela teve a alta,mas não pensem que acabou por ali, ela foi para uma ala chamada mãe-canguru(uma ala do hospital onde ficam os RN com baixo peso) e ali foram mais 17 dias de muita angustia, a #pequenasamilly fazia dengo toda a vez que a médica falava que ia nós dar alta (detalhe, esses 17 dias eu passei a “morar” no hospital junto a Samilly).
Só deus sabia o que eu estava sentido ao estar ali, por que não foi fácil.
Enfim,chegou o grande dia, o dia da alta da Samilly, a felicidade estampada meu rosto e do Rafael é claro,nesse dia agradeci tanto a deus por eu estar saindo dali com a minha filha sã e salva.
De lá pra cá foi só alegria,a Samilly agora estar com 7 meses. Linda, sapeca e com muita saúde.
E eu quero deixar aqui meus agradecimentos a todos os meus familiares e de meu esposo e a todos os nossos amigos,que nós ajudaram muito.
Bom aqui chega ao fim a historia da #pequenasamilly.
Bjss mamães de plantão.

Chá da Tarde – Ser Madrinha

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Ser madrinha pra mim é mais do que o simples ato de batizar. Ser madrinha é quando você ta ali, em todos os momentos, mesmo antes dela nascer. É quando a mãe liga, sempre nos piores momentos e pede os piores favores. Ou quando você tem que arrumar um jeito de ir comprar alguma coisa que faltou na última hora, no último minuto antes dela nascer. Continuar lendo